A vitrine de moda Fashiola, se lançou na Holanda como Kleding.nl e desde então se expandiu globalmente para Alemnha, Reino Unido, Espanha, França, Itália, Polônia, Portugal, Suécia, Dinamarca, Brasil, Austrália e México. Nós nos reunimos com o CEO Peter Langenkamp para descobrir qual é a estratégia de Fashiola para expandir para outros mercados, os maiores desafios que enfrentaram e seu conselho para outros afiliados.
Você pode nos dizer um pouco sobre o Fashiola – Quem vocês são e o que fazem?
Fashiola é uma vitrine de moda online. Agora estamos há 5 anos no mercado, em 16 países e lançando no 17º país. Agregando produtos de mais de mil varejistas de moda online, e os atingindo, os tornando pesquisáveis para os nossos visitantes. Além disso, nós criamos conteúdo, escrevemos no blog, fazemos reviews de produtos, estamos ativos nas mídias sociais, criamos equipes para inspirarem as pessoas que visitam o nosso site e dar insights para elas sobre as tendências e melhores produtos para se comprar naquele momento.
Nós lançamos o kleding.nl app na Holanda há dois anos e no ano passado lançamos o Fashiola app. O legal do aplicativo é que configuramos push notifications para alerta de promoções, então sempre que o preço de um produto que você gosta for reduzido, você vai receber uma notificação imediatamente e então você pode comprar o produto pelo melhor preço.
Qual era a sua estratégia para expandir para novos mercados?
Nós geralmente olhamos para os KPIs dos países. Então, existe um mercado on-line forte para nós, para o varejista de moda? Nós também utilizamos a plataforma da Awin para ver que anunciantes existem, nós usamos os dados do Google para ver o que está sendo feito no Google em termos de anunciantes e também em termos de pesquisas. E todas essas combinações nos fazem decidir mudar para novos mercados. Normalmente, combinamos isso com mercados emergentes e mercados estabelecidos para ter mercados nos quais podemos crescer rapidamente e também em mercados que já são grandes e que teremos oportunidade de crescer dentro deles.
Quais foram os maiores desafios?
Nossa abordagem é que sempre queremos ser o mais local possível. Nós não estamos buscando ter escritórios em todos os países que operamos, então hoje temos um escritório em Amsterdam, que foi um grande passo para expandir para mais países, porque Amsterdam é um lugar bastante internacional no qual podemos encontrar pessoas internacionais com mais facilidade. Mas ainda assim, temos uma lista de desejos para os novos funcionários: eles têm que fazer parte do mercado fashion, mas também do marketing digital, um pouco técnico, ter capacidade para criar conteúdo e cuidar das mídias sociais.
Por um lado são pessoas realizando o seu trabalho, por outro lado nós sempre tivemos dificuldade para conectar as lojas certas, obter os feeds e as informações dos produtos que precisamos integrar com a nossa plataforma. Mas com a ajuda da Awin e com as técnicas que desenvolvemos, nós conseguimos lançar a maioria dos países que quermeos implementar.
Como a Awin deu suporte para a sua expansão internacional?
Nós temos um time global que nos apoia: eles nos dão insights sobre o mercado; eles também podem nos apresentar para a equipe local no mercado, certificando que eles sabem o que o Fashiola faz e eles também podem nos dizer um pouco sobre a performance nos outros países, sobre o que os anunciantes podem esperar de nós nos novos países nos quais nossa marca é desconhecida. Então é realmente importante termos esse apoio. Além disso, nós acordamos em ter pacotes promocionais de marketing. Nós estamos em contato diário um com os outros, falando sobre o que podemos melhorar ou quais novos anunciantes que estão vindo para os países em que estamos e isso nos ajuda muito e é uma boa cooperação.
Análise os seus dados: Eu diria que é muito importante analisar os seus dados. Use os dados que você consegue com a Awin ou com algum outro parceiro que você tenha para ver se há algum país que valha apena ingressar.
Seja paciente: Também é preciso paciência porque como em todas as empresas você tem que investir antes para que possa ganhar de volta e o tempo que isso vai levar depende do modelo de negócio.
Todo mercado é diferente: Quando nós fomos para a Alemanha em 2013, nos primeiros meses tivemos resultados muito agradáveis e, em seguida, vimos que a taxa de retorno foi muito maior do que esperávamos porque é diferente da Holanda. Então, você realmente precisa prestar muita atenção às tendências locais, cultura local e coisas que são diferentes nos outros países que podem afetar o negócio.
Adote uma abordagem local: Eu penso que a abordagem local é muito importante, nós sempre temos um porta-voz para cada país, mesmo que estejam em Amsterdam, ainda é local. Eles sabem sobre o país, eles falam o idioma, eles podem alcançar os anunciantes e as redes de afiliados que queremos trabalhar. Isso facilita para mudarmos para um novo território. Ao invés de tentar fazer tudo em ingês, é melhor fazer no idioma local.
Contato presencial: E a última coisa que eu diria é encontrar as pessoas com quem você quer trabalhar, não somente por telefone e e-mail mas também pessoalmente, é a melhor maneira e é a partir disso que você constrói um relacionamento e serão mais bem sucedidos juntos do que se fizer isso sozinho, à distância.
Para informações sobre parcerias, contate Ines Filsack.