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Awin Thoughts: Por que a automação pode beneficiar a gestão de contas de afiliados

Escrito por Camila Alves a 3 minutos de leitura

Quando o primeiro software de planilha digital lançou há 40 anos, a indústria de contabilidade sofreu transformações permanentes.

De acordo com o podcast Planet Money, 400 mil empregos em contabilidade foram perdidos desde que o Visicalc foi colocado à venda.

Mas, nesse mesmo período, outros 600 mil foram criados como resultado das indústrias que brotaram dessa mudança.

A automação e suposta perda de empregos resultantes será um dos maiores desafios para as economias maduras nas próximas décadas. Recentemente, algumas empresas tem pressionado cada vez mais a indústria para criar soluções que tragam a automação ao mundo dos afiliados.

Será que estamos reafirmando um mundo em que as funções de gestão de contas se tornarão obsoletas e a tecnologia substituirá a essência da indústria de afiliação? Afinal, o canal sempre foi baseado na força das relações que cria.

Você consegue imaginar um mundo em que a indústria de afiliação é substituída sem a necessidade de interagir com um ser humano? Softwares de recomendação e algoritmos removendo qualquer necessidade de estimar uma taxa de comissão ideal ou negociar um acordo de arrendamento.

Uma distopia perturbadora, mas que também apresenta uma divisão interessante. Não há dúvida que algumas tarefas manuais e – sejamos francos – chatas deveriam ser automatizadas. Ao remover as coisas que ninguém realmente quer fazer, mas com a suposição de que qualquer forma de marketing ainda vai exigir o toque humano, as pessoas tem mais tempo para pensar sobre. Tirando o upload, o processamento e a restrição de números, criamos um círculo virtuoso onde os clientes recebem conselhos mais ponderados e os funcionários tem tempo e espaço para serem desafiados.

Eu estou aqui há tempo o suficiente para me lembrar dos dias dedicados a tarefas necessárias, mas entediantes, porque os sistemas que automatizaram as tarefas mais simples, desde a elaboração de relatórios de desempenho até validação de vendas, não existiam.

Felizmente, estamos entrando na era dourada da exploração de dados. Embora a cegueira dos dados continue sendo um problema – essa é a amplitude e a profundidade das fontes de informação que devem ser entendidas – as últimas iterações das ferramentas de business intelligence podem ser transformadoras.

Um dos relatórios mais valiosos em que os gestores de contas da Awin podem confiar é um relatório de benchmarking de afiliados. Nesse relatório é possível pegar um anunciante em qualquer vertical e identificar quais afiliados são os mais adequados para o lançamento de um novo programa ou uma campanha que precise de otimização. Não é nada de novo, mas fornece atalhos valiosos, disponíveis para todos e ao toque de alguns botões e filtros.

Os datapoints necessários para isso são alguns que foram coletados por padrão de redes durante anos, mas que podem ser facilmente estratificados com métricas adicionais que podem ser passadas de volta de uma forma que respeita a privacidade para construir sofisticação adicional. Pense em segmentação de clientes, frequência e recorrência de compra, uma combinação de métricas qualitativas e quantitativas.

Isso obviamente exigiu que a Awin investisse na equipe de serviço de dados, da qual o business intelligence faz parte. Identificar uma combinação dos melhores softwares, também, é essencial para aproveitar e apresentar esses dados para as partes interessadas e clientes da rede.

Esse é o presente, mas as possibilidades futuras são interessantes, ilimitadas e, na verdade, não estão longe do nosso alcance. Já a equipe de business intelligence está explorando relatórios baseados em recomendações que permitem que os usuários passem do “o quê?” para o “porquê” de forma muito mais rápida.

Na formação de uma série de conjuntos de dados, as visualizações são acompanhadas por comentários que identificam os outliers e anomalias, fornecendo comentários em tempo real e gerados automaticamente pela própria tecnologia. É rudimentar e experimental no momento, mas ao introduzir conjuntos de dados de terceiros, como informações demográficas ou dados meteorológicos, podemos potencialmente construir sofisticação e contexto tridimensional adicional.

Mas isso, é claro, exigirá repensar qual deve ser o papel do gerente de conta. É um bom problema para se ter e um problema que qualquer empresa determinada a cimentar relacionamentos existentes com clientes e provar seu valor provavelmente já está investindo.

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